sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Jasta 11: o barão e seu circo voador

Comandada por Manfred von Richthofen, o lendário Barão Vermelho, foi a mais destemida e bem sucedida esquadrilha alemã da Primeira Guerra Mundial
Para uns, trata-se de um grupo de rock que faz sucesso desde os anos 80. Outros se lembram mais do piloto número 4 do desenho animado Corrida Maluca, sucesso nos anos 70. Há a inda os que se recordam dos combates do Ás da Aviação, alter ego do cão Snoopy, contra seu arquiinimigo Barão Vermelho nos quadrinhos de Charles Schulz. As muitas referências só mostram que o personagem em questão faz parte da memória coletiva. Memória que ganha contornos épicos para quem conhece a importância do alemão Manfred von Richthofen, o Barão Vermelho real, na história da aviação de guerra. Piloto de caça da Primeira Guerra Mundial, Richthofen derrubou pelo menos 80 inimigos, foi apontado como maior “ás da aviação” de todos os tempos e transformou um esquadrão aéreo numa máquina de matar. Jagdstaffell 11, mais conhecida como Jasta 11, era uma unidade de elite integrada pelos mais destemidos aviadores da Alemanha, a maioria filhos de aristocratas. Em dois anos, o grupamento abateu 350 aeronaves adversárias.
A Jasta 11 foi criada em setembro de 1916, como parte do programa da Força Aérea alemã de formar esquadrões especializados. Nos primeiros meses, Rudolf Lang liderou a tropa, sem conquistas de destaque. Até que, em janeiro de 1917, a função foi passada a Richthofen. Ele já era um piloto reconhecido por ter derrubado 16 aviões inimigos e ser agraciado pelo kaiser Guilherme II com a Ordem Pour Le Mérite, a mais alta condecoração por bravura do império alemão. Nada mal para quem entrara numa aeronave pela primeira vez menos de dois anos antes, em maio de 1915, desviando- se de uma longa tradição.

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