Roosevelt usou um avião porque os submarinos alemães tornavam os mares muito perigosos, mas o sucesso da missão estabeleceu a viagem aérea como o meio padrão de transporte presidencial. Em seguida, o governo resolveu destinar uma aeronave militar para uso presidencial. Originalmente, a Força Aérea escolheu um avião Liberator Express C-87A, um bombardeiro adaptado para operações civis que foi batizado de "Guess where to (Adivinhe para onde)".
Depois que um outro C-87A se acidentou em circunstâncias misteriosas, o Serviço Secreto decidiu que ele não era um avião seguro para o presidente. Eles logo adaptaram um quadrimotor Skymaster C-54 (versão militar do Douglas DC-4) para Roosevelt, com quartos de dormir, um radiofone e um elevador retrátil para a cadeira de rodas do presidente. O avião, apelidado de "Sacred Cow (Vaca Sagrada)", transportou Roosevelt a muitas missões importantes, inclusive à Conferência de Yalta, de 4 a 11 de fevereiro de 1945, na qual os Aliados decidiriam como seria a reorganização da Europa depois que o conflito terminasse.
Harry Truman chegando a Berlim no "Vaca Sagrada", em 1945
O presidente Truman assumiu o Vaca Sagrada e depois o substituiu por um Douglas DC-6 modificado, que nomeou de "Independence (Independência)". Ao contrário do Vaca Sagrada, o Independência foi coberto com uma decoração patriótica, incluindo uma águia pintada em seu nariz. O presidente Eisenhower introduziu dois aviões a hélice similares, com equipamentos evoluídos, incluindo telefone e teletipo ar-terra. Em 1958, quando a Força Aérea introduziu dois jatos Boeing 707 na frota, as viagens presidenciais deram um salto gigantesco. A Força Aérea começou a utilizar o código de rádio "Air Force One" durante o governo de Eisenhower e o público o adotou depois que Kennedy assumiu a presidência. No início de seu mandato, Kennedy incluiu um 707 mais avançado e de maior autonomia e comandou uma transformação estética: a decoração azul e branca usada até hoje.
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