Os pilotos da TAP rejeitam qualquer responsabilidade nos prejuizos registados pela empresa nos primeiros seis meses deste ano.As perdas atingiram 112 milhões de euros. O porta-voz da transportadora invocou os preços dos combustíveis e também as greves como causas principais. A TSF pediu uma reação ao Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, cuja resposta foi uma declaração sem direito a perguntas lida pelo vice-presidente Gonçalo Relego, que defende que a instabilidade laboral é indissociável dos atos de gestão.A propósito dos prejuizos da TAP, a TSF ouviu o porta-voz da Comissão de Trabalhadores, Vitor Baeta, que escolheu a ironia para afirmar que os resultados negativos ficam a dever-se ao «bom trabalho dos gestores».Quanto às greves, o responsável lembrou o que se passou no primeiro semestre. «Tanto quanto sabemos, não houve nenhuma greve na TAP, a não ser a dos pilotos que foi anunciada e posteriormente desconvocada. Houve greves parciais de controladores aéreos», afirmou.
16-08-2012
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