sexta-feira, 23 de julho de 2010

A ciência por trás das turbulências

A definição de turbulência, ao contrário do que você pode achar, não é aquela hora em que o avião treme e que faz você tremer junto, mas de medo. Turbulência é, na verdade, um estado de flutuação em que o ar não mantém uma velocidade regular – é difícil de prever uma turbulência e, sendo assim, também é difícil evitá-las. No entanto cientistas descobriram alguns fatores que podem influenciar as turbulências – levando isso em consideração, as empresas podem planejar melhor seus vôos, para que incidentes desagradáveis, como o vôo 967 da United Airlines, que planava sobre Los Angeles quando começou uma turbulência. O tremor foi tão forte que os assentos de alguns passageiros foram ejetados. Como o avião estava fechado, eles só se machucaram. Mas, mesmo assim, foram 30 clientes que saíram muito irritados da viagem. A altura do vôo também é responsável pela quantidade de turbulência encontrada no caminho. Menos altura (vôos abaixo de 3 mil pés) geralmente apresentam mais turbulência do que vôos mais altos. Isso acontece pela maior presença de ventos fortes. No entanto a maior parte dos vôos comerciais atinge de 30 a 40 mil pés acima da terra. Para “sobreviver” a uma turbulência, você deve usar seu cinto de segurança pela maior parte do vôo. Segundo especialistas, mesmo que o sinal de uso obrigatório do cinto esteja desligado é aconselhável manter o cinto de segurança preso quando possível. Isso porque há um tipo de turbulência (a turbulência “clear strike”) que pode ocorrer literalmente do nada, então o piloto não tem tempo de avisar os passageiros com antecedência. São os comissários de bordo que mais sofrem em turbulências, por ficarem fora dos lugares pela natureza de seus trabalhos – 4 dos 10 comissários do vôo 967 se machucaram, contra 26 de 255 passageiros.

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