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domingo, 30 de janeiro de 2011

MD 520 Notar

O MD 520 Notar é um helicóptero monomotor de pequeno porte para uso esportivo e de passeio impulsionado por uma turbina Allison C20R, com capacidade para 01 (um) piloto e mais 04 (quatro) passageiros, fabricado pela MD Helicópters, de propriedade da corporação RDM holandesa. Pode-se dizer que o helicóptero compacto MD 520 Notar dispõe do mais inteligente, avançado, revolucionário e interessante sistema anti-torque disponível no mercado internacional de asas rotativas, uma tecnologia exclusiva chamada “Notar – No Tail Rotor” criada, desenvolvida, refinada e patenteada pelo extinto fabricante norte-americano Mc Donnell Douglas e, posteriormente, comprada pela Boeing e licenciada para a MD Helicópters holandesa. Não há nada parecido no mercado: O moderníssimo sistema anti-torque “Notar” surpreendentemente dispensa a necessidade do conjunto de rotor de cauda, presente na maioria dos helicópteros, por um conjunto formado por uma espécie de ventilador ou “blowler” embutido no cone de cauda alargado e adaptado para permitir a circulação do ar comprimido até sua extremidade, equipada com um mecanismo regulador da saída de ar, gerando assim o tal efeito anti-torque, necessário para manter ou auxiliar a manobrabilidade ou estabilidade da aeronave. Os elevados níveis de segurança e o baixíssimo nível de ruído interno e externo alcançados pelo MD 520 Notar se explicam justamente pela ausência do rotor de cauda, que é considerada uma peça crítica na maioria dos helicópteros disponíveis no mercado, seja para uso civil ou militar. As vendas do MD 520 Notar foram iniciadas na década de 90 pela divisão de helicópteros da então gigante norte-americana Mc Donnell Douglas , mas a falência desse fabricante comprometeu por alguns anos a continuidade do projeto, até a sua patente finalmente ser comprada pela MD Helicópters.
  • Wikipédia

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eurocopter X3

A Eurocopter iniciou os voos de ensaio do demonstrador X3, o seu inovador helicóptero híbrido de alta velocidade e longo alcance. O conceito combina a decolagem e pouso vertical com velocidade de cruzeiro de mais de 220 nós (aprox. 407 Km/h). O X3 é equipado com duas turbinas, rotor principal de cinco pás e um par de motores turbo hélices com cinco pás, instalados em curtas asas fixas na fuselagem.
Uma vasta gama de configurações do X3 estão a ser previstas, incluindo Busca e Resgate (SAR) em grandes distâncias, guarda costeira, patrulha de fronteira, serviços de transporte de passageiros e de transporte inter-cidades. A nova aeronave também pode ser adaptada para missões militares em operações com forças especiais, transporte de tropas, C-SAR e EVAM, se beneficiando da vantagem de ser uma aeronaves híbridas com velocidade de cruzeiro mais alta, pouso e decolagem vertical e capacidade de voo pairado.
  • Eurocopter

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

SH-2 Seasprite

Kaman SH-2G Seasprite é um helicóptero naval produzido originalmente para a Marinha dos EUA, com capacidade para guerra anti-submarina (ASW) e guerra anti-superfície (ASuW), incluindo a designação de alvos além do horizonte. Esta aeronave amplia e aumenta a capacidade dos sensores e armas do navio contra vários tipos de ameaça, incluindo submarinos de todos os tipos, navios de superfície e embarcações de patrulha, que possam estar armados com mísseis anti-navio. A missões primárias do Seasprite incluem guerra anti-submarino e anti-superfície, defesa contra mísseis antinavio e vigilância e designação de alvos de superfície. As missões secundárias incluem evacuação aeromédica, busca e salvamento, transporte de pessoal e de carga, assim como interdição de embarcações de pequeno porte, localização de fogo inimigo, detecção de minas e avaliação de danos de combate. O SH-2 Seasprite foi retirado de serviço da Marinha dos EUA em maio de 2001 mas encontra-se atualmente em serviço ativo com a Marinha Australiana, Marinha da Nova Zelândia, Marinha da Polônia e Marinha do Egito.
  • Wikipedia

domingo, 5 de dezembro de 2010

Agusta-Westland EH-101

  • Descrição:
Fabricante: Agusta-Westland Primeiro vôo: 9 de outubro de 1987 Entrada em serviço: 2000 Missão: Busca e Salvamento / Fiscalização Tripulação: 4
  • Dimensões
Comprimento: 22.81 m Envergadura: 18.59 m Altura: 6.61 m Área (asas): 271 m²
  • Peso
Tara: 10.500 kg Peso total: 5.100 kg Peso bruto máximo: 15.600 kg
  • Propulsão
Motores: 3× Rolls-Royce/Turbomeca RTM322-01 turboshafts, 2.312 shp (1.725 quilowatts) cada
  • Performance
Velocidade máxima: 309 km/h Alcance: 1.220 km Teto máximo: 4.572 m Relação de subida: 216 m/min
  • Armamento
Metralhadoras: 2× 7,62 mm 960 quilogramas (2.116 libras) de bombas e rockets

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

OH-58 Kiowa

O patrulha OH-58 Kiowa é um helicóptero construído pela Bell Helicopter Textron. As missões primárias do OH-58 são o reconhecimento, vigilância e recolha de informação. O Exército dos Estados Unidos da América possui vários modelos deste helicóptero que, juntamente com a Marinha e Exército da Austrália foram alocados em operações desde a Guerra do Vietname aos conflitos no Iraque (2006). O OH-58B foi uma versão para exportação para o Exército Australiano, e o OH-58D Kiowa Warrior foi dotado da capacidade de alocação de alvos e designação por laser. Este último modelo pode operar de dia ou de noite com condições atmosféricas adversas. Durante a Operação Prime Chance, a escolta de auto-tanques de petróleo durante a Guerra do Irão-Iraque, os OH-58D foram reaparelhados com armas ar-ar e ar-terra. Na sequência das designações do Exército dos Estados Unidos da América para os helicópteros, o Kiowa deve o seu nome à tribo nativa dos Kiowa.
  • CARACTERÍSTICAS
  • Comprimento: 12,9 m (rotores incluídos)
  • Largura: 2,4 m
  • Altura: 3,9 m
  • Peso: 2,3 tons não aparelhado, 2.8 tons durante a Prime Chance
  • Velocidade: 239 km/h
  • Alcance: 462 km
  • Tripulação: 2

Várias combinações de:

  • mísseis FIM-92 Stinger
  • mísseis AGM-114 Hellfire
  • foguetes Hydra 70
  • metralhadora .50cal (12.7 mm)
  • wikipedia

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ka-50 Black Shark

A velocidade, máxima, atingida, é de 340 km/h, por tanto, mais rápida que seu similar americano, o Apache. Essa ótima velocidade é conseguida graças a dois motores Klimov TV-3-117 VK com um rendimento de 2200 hp, o que também representa uma superioridade em força de empuxo de 504 hp a mais que no seu rival americano, Apache. A agilidade do Ka-50 pode ser traduzida, também, na capacidade de puxar 3,5 Gs, em manobra e de uma taxa de subida de 10 m/seg.
  • Pravda.ru

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mil Mi-24 Hind

Desde que apareceu pela primeira vez, o potente MIl Mi-24 "Hind" tornou-se o rei dos helicópteros de combate sobre o campo de batalha. Esta grande e poderosa máquina é um exemplo clássico da filosofia da "força bruta" que dominava o pensamento militar soviético durante a Guerra Fria. Foi dimensionado para transportar uma seção de assalto de oito soldados, que desembarcam pelas grandes portas laterais, apoiados por seu pesado armamento que garante a eliminação de qualquer resistência por parte do inimigo. A carga bélica externa compreende quatro mísseis anti-carro e quatro casulos lança-foguetes UV-32. Sua principal missão não é combater unidades blindadas e sim prover apoio aproximado às tropas em terra, atuando como uma espécie de artilharia aérea, com grande potência de fogo e mobilidade. A versão inicial de série foi o Hind-A, que tinha uma tripulação de vôo de quatro homens; piloto, co-piloto, navegador/artilheiro e observador. O rotor principal com cinco pás de aço revestidas com fibra de vidro e com cubo em titânio o torna bastante resistente ao fogo anti-aéreo. Os motores potentes são parcialmente blindados, dotados de separadores de partículas nas tomadas de ar e dispositivos nas saídas de escape para reduzir a emissão de radiação infravermelha. O Hind-B, primeira versão operacional, tinha semi-asas para fixação do armamento, e o Hind-C apresentava um novo rotor de cauda, situado à esquerda da deriva, para produzir um efeito de tração em vez de empuxo.A mais numerosa de todas as versões foi o Hind-D, com nova cabine dianteira biposto, em tandem, com o artilheiro ocupando a posição da frente e o piloto atrás, num plano superior. Em volta do nariz existem vários sensores todo-o-tempo e sistemas de pontaria das armas, incluindo um radar, uma câmera de tv de baixa intensidade luminosa (LLTV) e um visor térmico FLIR. A torre de metralhadora traz uma arma de tiro rápido, de quatro canos rotativos de 12,7 mm. O Hind-E tem uma aviônica melhorada e utiliza mísseis teleguiados 9M114 (AT-6 Spiral). As semi-asas podem levar uma grande variedade de armas, entre mísseis, foguetes de diversos calibres, bombas, casulos com canhões GSh-23L de 23 mm de cano duplo, disseminadores de minas ou tanques auxiliares. As contramedidas incluem um sistema Ispanka L-166V-1AE para interferir nas radiações infravermelhas, lançadores de fogos-de-bengala IR e tiras anti-radar (chaff). O Hind-F teve a metralhadora do nariz substituída por um canhão GSh-30-2 de 30 mm e cano duplo, no lado direito da fuselagem. Outras versões do Hind incluem o Mi-35, o Mi-24 RCh, um helicóptero de reconhecimento NBQ e o Mi-24K (Hind-G2) para controle de tiro de artilharia. Nos últimos 20 anos foram construídos cerca de 2.300 unidades, metade das quais ainda está a serviço das forças armadas da ex-União Soviética e os demais exportados para mais de 15 países, entre eles Cuba, Índia, Líbia, Iraque, Paquistão, Síria e Peru.
  • Military Power Review
22-09-2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

UH-60 Black Hawk

Depois de uma acirrada concorrência com a Boeing, que durou quatro anos, o UH-60 da Sikorsky foi finalmente escolhido, em dezembro de 76, pelo Exército americano como seu novo helicóptero UTTAS (Utility Tactical Transport Aircraft System), que substituiria o lendário Bell UH-1 "Huey". Projetado para transportar três tripulantes e onze soldados equipados, além de uma carga externa de 3.629 kg, é acionado por duas turbinas General Eletric T-700 que lhe conferem uma grande potência, reduzido consumo e uma velocidade máxima de 296 km/h ao nível do mar. O cubo do rotor principal com mancais de elastômero que dispensam lubrificação, sustentam as pás feitas de um composto de titânio, grafite, Nomex e fibra de vidro, permitindo ao UH-60 realizar manobras violentas, raras em helicópteros de seu porte. É dotado de equipamento completo de navegação, GPS, comunicações, contramedidas eletônicas e radar Doppler NA/ASN-137 com sistema de seguimento do terreno. Seu rotor de cauda está inclinado de maneira a que uma pequena parte de sua energia seja aproveitada para sustentação da traseira. Dispõe de aberturas laterais para duas metralhadoras ligeiras M60 de 7,62 mm. Aproveitando as excepcionais qualidades do Black Hawk foram desenvolvidas diversas versões entre elas o EH-60C "Quick Fix" para ambiente de guerra eletrônica, o UH-60Q "MedVac" para evacuação médica, o MH-60K "Pave Hawk" para apoio às forças especiais, o VH-60N "Presidential Hawk" para transporte VIP e o SH-60 "Sea Hawk" usado pela US Navy. Por tudo isso ele é considerado o melhor e mais veloz helicóptero médio do mundo, chamado de "caminhão voador" por seus operadores do US Army, que possui 1.400 aeronaves. O Brasil adquiriu quatro unidades do UH-60, para apoio à missão de demarcação das fronteiras entre o Peru e Equador (MOMEP) e hoje servem no 4° Esquadrão de Aviação do Exército, em Manaus. Recentemente mais 6 unidades foram adquiridas para a Força Aérea Brasileira. Usuários: Estados Unidos, Brasil, Chile, Austrália, Colômbia, Egito, China, Israel, Jordânia, Turquia, Arábia Saudita, Japão, México, Malásia, Coréia do Sul e Taiwan.
  • Origem: Estados Unidos
  • Dimensões: comprimento: 19,7 m / altura: 3,7 m / diâmetro do rotor: 16,0 m
  • Velocidade: 296 km/h (máxima)
  • Alcance: 600 km
  • Peso: 9.185 kg (totalmente carregado)
  • Motores: 02 turbinas GE T 700-700, com 1.534 hp cada uma
  • Armamento: 02 metralhadoras M60, de 7,62mm (padrão)
  • Military Power Review

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

AS 532 Cougar / Super Puma

Fabricado pela empresa Eurocopter, a família de helicópteros biturbina Cougar está a serviço de 28 forças aéreas, 8 exércitos e 5 marinhas em todo o mundo, com mais de 350 unidades vendidas. Evolução do excelente helicóptero de emprego geral Puma, desenvolvido pelos franceses na década de 70, o AS 532 Cougar está equipado com motores mais potentes, tem um nariz mais longo, novo trem de pouso, rotor mais eficiente, pás de fibra de vidro e aviônicos de última geração. Sua estrutura quase toda em materiais compostos, tem um alto nível de resistência a impactos e redundância dos sistemas vitais. Foi projetada para garantir a sobrevivência de seus ocupantes a uma eventual queda a velocidade de até 11 m/s, com reforços estruturais que absorvem a energia do choque. O tanque de combustível é autoselante, com sistema de alimentação cruzado, que permite a continuidade do abastecimento mesmo se um dos circuitos falhar. O rotor principal e o rotor de cauda são feitos de Spheriflex, material altamente resistente, suportando impactos de canhões de 20 mm ou metralhadoras de 12,7 mm. A aeronave foi projetada para cumprir uma variedade de missões como transporte de tropas (25 soldados equipados), operacões especiais, busca e salvamento, vigilância marítima, combate SAR e evacuação médica (6 macas).
O Cougar possui um "all-glass cockpit" com seis displays de cristal líquido de matriz ativa: quatro displays multi-função de 15x20 cm e dois de 10x12,5 cm, podendo ser configurados com os requerimentos operacionais de vôo, navegação e parâmetros da missão, integrados pelo AHCAS (Advanced Helicopter Cockpit and Avionics System). Está equipado com radar Doppler, FLIR para dia e noite, GPS e sistema de navegação inercial. Pode ser armado com metralhadoras de 7,62 mm, canhões de 20 mm ou lançadores de foguetes. As contramedidas eletrônicas incluem receptor de alerta radar, alerta de designador laser, aviso de aproximação de mísseis e dispensadores de chaff e flares. O Cougar é impulsionado por duas turbinas Turbomeca Makila 1A2, com empuxo unitário de 1800 hp. As forças armadas do Brasil possuem um total de 24 unidades assim divididas: sete AS-332 Super Puma (Marinha), nove AS-332 Super Puma (FAB) e oito AS-532 Cougar (Exército). Recentemente foi assinado um contrato com a Eurocopter para a produção no Brasil de 50 unidades do modelo EC 725 Cougar, a serem distribuídos entre as três Armas. Usuários principais: França, Brasil, Argentina, Chile, Alemanha, Grécia, Japão, África do Sul, Espanha, Turquia, Suécia, Arábia Saudita, Coréia do Sul, Venezuela, Jordânia, Kuwait, Indonésia, Holanda, Cingapura, México, Emirados Árabes Unidos, Equador, Tailândia, Suíça e China.
  • Military Power Review

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CH - 53 Stallion

Quando a empresa americana Sikorsky iniciou em 1964 a fabricação de um novo modelo de helicóptero de transporte para o US Marine Corps, foi o começo de uma revolução. O Sikorsky S-65, batizado CH-53A Sea Stallion pelos marines, tornou-se uma maravilha à época da Guerra do Vietnã, pois era um helicóptero de transporte de assalto com uma carga útil e perfomances bem superiores às de qualquer outro helicóptero até então construído, dando vida a toda uma família de aeronaves de combate, ainda hoje a mais potente e versátil do ocidente. Os primeiros CH-53A bimotores, com sua excepcional capacidade de carga foram fundamentais na campanha dos marines no Vietnã, confiando a ele o transporte de pessoal e aprovisionamento. A US Air Force utilizaram o HH-53 B/C "Super Jolly" para funções SAR de combate e a US Navy aplicava seus RH-53D Sea Dragon na dragagem de minas em águas vietnamitas. O CH-53D veio a seguir com alguns melhoramentos e motores mais potentes, tendo sido fabricados 120 exemplares desta versão. Em 1974, atendendo pedido do USMC de um helicóptero com o dobro da capacidade de elevação, mas que pudesse continuar operando da coberta dos navios de assalto anfíbio, nasceria o S-80 designado CH-53E Super Stallion, que dispunha de um terceiro motor instalado atrás do rotor e alimentado por uma tomada de ar no lado de bombordo, além de um novo rotor de sete pás confeccionadas com materiais compostos. A deriva foi inclinada lateralmente para a esquerda, modificação esta necessária para resolver problemas aerodinâmicos causados pela adição do terceiro motor. Numa missão típica um CH-53E pode levar 55 soldados equipados ou 24 macas, ou ainda 13.600 kg de material que podem ser carregados por sua rampa traseira. Apesar de suas dimensões é um helicóptero extremamente ágil e estável, podendo realizar algumas manobras acrobáticas. As Forças Especiais utilizam o MH-53J equipado com sistema de rastreamento do perfil do terreno, com perturbador ALQ-136, receptor de alerta radar AN/AAR-47, tanques extras e sonda para reabastecimento em vôo. A Alemanha é o principal usuário externo do CH-53, tendo construído sob licença 110 unidades designadas CH-53G. Israel também possui cerca de 30 unidades, muito úteis numa variedade de tarefas nas Forças de Defesa do país. O Japão adquiriu onze unidades do modelo MH-53E, semelhantes aos utilizados pela US Navy como draga-minas. Este magnífico helicóptero, em suas diversas versões, tem correspondido plenamente às demandas das Forças Armadas dos Estados Unidos, ao longo de três décadas, tendo operado com eficácia no Vietnã, na Bósnia, no Afeganistão e nas duas campanhas no Golfo Pérsico, sempre com elevada aptidão operacional.
  • Military Power Review

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Como os helicópteros voam

Imagine que se queira criar uma máquina que voa direto para cima. Nem vamos pensar em descer por enquanto, só subir. Caso se forneça força para cima por meio de uma asa, então ela deve estar em movimento para criar sustentação. As asas geram sustentação desviando o ar para baixo e se beneficiando da reação oposta e igual que resulta disto. Um movimento rotativo é o meio mais fácil de manter a asa em movimento contínuo. Assim pode-se montar duas ou mais pás em uma árvore central e girá-la de forma muito parecida com as pás de um ventilador de teto. As pás rotativas de um helicóptero são moldadas exatamente como os aerofólios de uma asa de avião, mas geralmente as pás de um rotor de helicóptero são estreitas e finas porque têm que girar muito rápido. O conjunto de pás rotativas do helicóptero é chamado de rotor principal. Se for dado às pás um pequeno ângulo de ataque em relação à árvore e girá-la, as pás começam a gerar sustentação. Para girar a árvore com força suficiente para levantar o helicóptero, é preciso algum tipo de motor. Os motores a pistão de movimento alternativo a gasolina e as turbinas a gás são os tipos mais comuns. A árvore de acionamento do motor pode se conectar à árvore do rotor principal através de uma transmissão. Esta disposição funciona muito bem até o momento em que o helicóptero sai do chão. Nesse momento, não existe nada que evite que o motor (e assim o corpo do aparelho) gire exatamente como o rotor principal. Desse modo, na falta de algo que evite que o corpo do aparelho gire, ele o fará em direção oposta ao rotor principal. Para evitar que o corpo do aparelho gire, é preciso aplicar uma força a ele. O modo normal de fornecer força ao corpo do aparelho é anexar outro conjunto de asas rotativas na extremidade uma longa viga. Essas asas são chamadas de rotor de cauda. O rotor de cauda produz empuxo como uma hélice de avião. Produzindo o empuxo na direção lateral, ele age contra a tendência do motor de fazer o aparelho girar. Normalmente, o rotor é acionado por uma longa árvore que sai da transmissão do rotor principal e se conecta a uma transmissão menor no cone de cauda do helicóptero. O resultado disso é um aparelho como este:
Este helicóptero tem todas as partes descritas no diagrama acima
Para que realmente se controle a máquina, tanto o rotor principal quanto o rotor de cauda precisam ser ajustáveis.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Origem do helicóptero

O helicóptero não nasceu de uma hora para outra, da mente de um único grande gênio. Essa máquina voadora foi sendo desenvolvida aos poucos. Séculos se passaram entre a descoberta do princípio de vôo do helicóptero - o uso de uma hélice horizontal que gira para sustentar o aparelho no ar - e a construção dos primeiros protótipos realmente capazes de sair do chão. Essa longa história começou na China no século 4, teve a participação de gênios famosos, como Leonardo da Vinci, mas só engrenou de vez após a Revolução Industrial, no século 19, quando finalmente surgiu uma tecnologia capaz de transformar em realidade projetos seculares. Foi só a partir de então que alguns "bisavôs" dos helicópteros modernos conseguiram arriscar alguns vôos - e ainda sim com poucos centímetros de altura e segundos de duração. Para que os protótipos do início do século 20 finalmente decolassem, faltava ainda um impulso decisivo, e esse impulso veio do interesse militar pelo projeto. As duas grandes guerras mundiais da primeira metade do século levaram governos a investir no desenvolvimento das aeronaves. Porém, foi só na Guerra da Coréia, no início dos anos 50, que os helicópteros finalmente mostraram todo seu potencial. A partir daí, passaram a ser produzidos em grande número, inclusive para uso civil. Na linha do tempo abaixo, você confere os principais capítulos dessa história cheia de escalas.
Linha do Tempo:
Séculos 4 - Brinquedo chinês O primeiro registro histórico do princípio de vôo do helicóptero aparece num livro chinês do período. O livro descreve um "carro voador" de madeira equipado com um mecanismo original: tiras de couro de boi presas a uma lâmina rotatória, cujo movimento fazia o tal carro sair do solo. Provavelmente, era apenas a concepção de um brinquedo.

1490 - Idéia de gênio O genial artista e inventor italiano Leonardo da Vinci desenha o "Parafuso Aéreo Helicoidal", que é considerado a primeira tentativa de construir um helicóptero de verdade. Leonardo da Vinci imaginou uma máquina de madeira e linho engomado, mas seu desenho não foi colocado em prática. Faltava tecnologia adequada para montá-lo na época.

1843 - Hora de sair do papel É só com o avanço tecnológico trazido pela Revolução Industrial que se torna possível fazer o primeiro protótipo de um helicóptero. Ele é desenvolvido pelo britânico George Cayley, que chegou a realizar testes práticos com a geringonça. Movido por um sistema semelhante à mola, o protótipo era pesado demais e não tinha potência para sustentar o vôo.

1907 - Centímetros históricos. Os irmãos franceses Louis e Jacques Bréguet saem cerca de 5 centímetros do solo a bordo de um novo protótipo de helicóptero. No mesmo ano, outro francês, Paul Cornu, vai mais longe: voa durante 20 segundos a 30 centímetros do chão. A máquina de Cornu era um aeroplano com asa rotatória.

1914 - Incentivo militar Durante a Primeira Guerra, os alemães Von Karman e Petrosczy e o húngaro Asboth montam um aparelho voador para substituir os balões de observação militar. O PKZ-2 tinha duas hélices horizontais superpostas, mas fracassou por problemas técnicos. Nos últimos anos da guerra, porém, aconteceram vários avanços na produção de peças e motores.

1918 - Metade avião O espanhol Juan de la Cierva cria o Autogiro, misto de helicóptero e avião: ele tinha asas e uma grande hélice rotatória sobre a cabine. O aparelho chega a ser usado pelos britânicos no final da Primeira Guerra. Mas o Autogiro não decolava nem pousava na vertical - só se deslocava para a frente - por isso, não pode ser considerado realmente um helicóptero.

1938 - Pioneiro russo O governo americano financia Igor Sikorsky - inventor russo que fugiu da Revolução Comunista (1917) - para desenvolver um modelo viável de aeronave com asas rotatórias. Ele cria o VS-300, o primeiro helicóptero funcional. Aparelhos de Sikorsky participariam de operações de reconhecimento e salvamento no fim da Segunda Guerra (1939-1945)

1950 - Pronto pra guerra Só nessa década surgem os primeiros modelos comerciais para transporte de passageiros - também lançados por Igor Sikorsky. Na Guerra da Coréia (1950-1953), o helicóptero passa a ser muito usado em resgates e transporte de tropas. Mas é só na Guerra do Vietnã (1964-1975) que os modelos armados com metralhadoras e mísseis, como o americano Bell 209 Cobra, fazem sucesso

domingo, 29 de novembro de 2009

Agusta/Sikorsky AS-61

Especificações técnicas:
Modelo: Agusta ASH-3H-Sikorsky
Origem: E.U. / Itália
Motores: Quantidade: 2
Modelo: Electric T58-GE-100
Potência: 1.500 hp
Performance: Velocidade máxima: 222 kmh
Teto de serviço: 3.270 m
Alcance: 1.165 km
Pesos: Vazio: 5,895 kg
O peso máximo de decolagem: 9,525 kg
Dimensões: Comprimento: 21,91 m
Diâmetro do rotor: 18,90 m
Diâmetro do rotor principal: 280,47 m2
Armamento: Tipo: Mísseis, canhões
Carga: 1.800 kg

MBB/Kawasaki BK117

Especificações técnicas:
Modelo: MBB / Kawasaki BK 117A-3
Origem: Alemanha / Japão
Motores: Quantidade: 2
Modelo: Avco Lycoming LTS101-650B-1
Potência: 550 cv
Performance: Velocidade máxima: 248 kmh
Alcance: 493 km
Autonomia: 2 h 45 m
Pesos: Vazio: 1,695 kg
O peso máximo de decolagem: 3,200 kg
Dimensões: Diâmetro do rotor: 11,00 m
Comprimento: 13,00 m
Altura: 3,36 m
Diâmetro do rotor principal: 95,03 m2

Westland Lynx HAS Mk 2

Especificações técnicas:
Modelo: Lynx HAS Mk 2
Origem: Inglaterra
Motores: Quantidade: 2
Modelo: Rolls Royce Gem 42-1
Potência: 900 cv
Performance: Velocidade máxima: 259 kmh
Teto de serviço: 3,660 m
Alcance: 630 km
Pesos: Vazio: 3,072 kg
O peso máximo de decolagem: 4355 kg
Dimensões: Diâmetro do rotor: 12,80 m
Comprimento: 13,3 m
Altura: 3,66 m
Armamento: Tipo: 8 TOW

Sud-Aviation Alouette III

Especificações técnicas:
Modelo: SA.316B Alouette III
Origem: França
Motores: Quantidade: 1
Modelo: Artouste IIIB
Potência: 870 cv
Performance: Velocidade máxima: 210 kmh
Teto de serviço: 3.200 m
Alcance: 495 km
Pesos: Vazio: 1,143 kg
O peso máximo de decolagem: 2,200 kg
Dimensões: Diâmetro do rotor: 11,02 m
Comprimento: 12,84 m
Altura: 3.00m
Área do rotor principal: 95,38 m2
Armamento: Tipo: metralhadora, lança-foguetes, mísseis SS11

Sikorsky S-76C

Especificações técnicas:
Modelo: Sikorsky S-76C
Origem: Estados Unidos
Motores: Quantidade: 2
Modelo: Turbomeca Arriel 1S1
Potência: 723 cv
Performance: Velocidade máxima: 287 kmh
Alcance: 678 km
Pesos: Vazio: 2,540 kg
O peso máximo de decolagem: 5,306 kg
Dimensões: Diâmetro do rotor: 13,41 m
Comprimento: 16,00 m
Altura: 1,35 m

Robinson R-22

Especificações técnicas:
Modelo: Robinson R-22
Origem: Estados Unidos
Motores: Quantidade: 1
Modelo: Lycoming 0-320-B2C
Potência: 131 cv
Performance: Velocidade máxima: 190 kmh
Teto de serviço: 4267 m
Alcancee: 315 km
Autonomia: 2 horas 10 '
Pesos: Vazio: 380 kg
O peso máximo de decolagem: 621 kg
Dimensões: Rotor diâmetro: 1,1 m
Comprimento: 8,9 m
Altura: 2,7 m
Área do rotor principal: 3,8 m

Mil Mi-1

Especificações técnicas:
Modelo: Mil Mi-1
Origem: URSS / Rússia
Motores: Quantidade: 1
Modelo: Ivchyenko AI-26V
Potência: 575 cv
Performance: Velocidade máxima: 170 kmh
Teto de serviço: 3.000 m
Alcancee: 600 km
Pesos: Vazio: 1,880 kg
O peso máximo de decolagem: 2,550 kg
Dimensões: Diâmetro do rotor: 14,35 m
Comprimento: 12,10 m
Altura: 3,31 m
Área do rotor principal: 161,64 m2

sábado, 28 de novembro de 2009

MBB BO 105C/BO 105P

Especificações técnicas:
Modelo: MBB BO 105P (PAH-1)
Origem: Alemanha
Motores: Quantidade: 2
Modelo: Allison 250-C20B
Potência: 420 cv
Performance: Velocidade máxima: 209 kmh
Teto de serviço: 2.560 m
Alcance: 1,000 km
Pesos: Vazio: 1,458 kg
O peso máximo de decolagem: 2,400 kg
Dimensões: Rotor Diâmetro: 9,84 m
Comprimento: 11,86 m
Altura: 3.00m
Área do rotor principal: 76,05 m2
Armamento: Tipo: lançadores de mísseis, metralhadoras e canhões
Carga: 1,800 kg