A Netjets não está imune à crise na Europa, mas a companhia que se dedica à aviação executiva, continua a crescer. Este ano, a empresa vai receber 3 aviões, destinados ao longo curso, um investimento de cerca de 150 milhões de euros. O primeiro avião já está em Portugal e os restantes chegarão nos próximos meses, avançou Mark Wilson, Presidente da Netjets, num encontro com jornalistas. “Há quinze anos que estamos em Portugal, temos cá 500 pessoas que em conjunto com os comerciais pela Europa, tem-nos permitido crescer”, detalhou o Mark Wilson, no interior do novo Bombardier Global 6000 que já está no aeródromo de Tires. Este novo avião tem uma autonomia de 13 horas e tem a capacidade para 14 passageiros. Este ano vai ser de crescimento para a Netjet, período em que a companhia vai receber três aviões. O primeiro já chegou a Portugal. “Este e o próximo já estão todos vendidos e o terceiro está bem encaminhado”, assegurou o responsável. Com estes novos aviões, a companhia já tem mais de 200 horas vendidas aos seus clientes. O modelo de negócio da Netjets passa pela venda fraccionada dos aviões, ou pela venda de horas. Um avião como o novo Global 6000 pode ser partilhado por seis clientes que terão direito, por ano, a 50 horas de voo. Para os novos aviões haverá uma equipa de 8 pilotos e três tripulantes. Mark Wilson diz não saber se estes novos aviões têm clientes portugueses, mas assegura que existe uma “boa” carteira de portugueses que investem neste tipo de aviação. Na Netjets 70% dos clientes investe nos aviões para negócio, o resto é um misto de empreendedores que utilizam os aviões de uma forma mista entre lazer e negócio e por último, aqueles que só investem para lazer. Com 130 aviões, a Netjets, nos últimos três anos, “tem conseguido estar moderadamente rentável”, mesmo com a crise que de sente na Europa. Mark Wilson contou que a conjuntura adversa, conduziu os seus clientes a voarem cada vez mais para destinos como Africa e Brasil, dai a necessidade de aviões maiores. “Conseguimos ajudar os nossos clientes a serem mais produtivos, porque tem mais privacidade para fazer negócio”, adiantou. Quanto a Portugal, Mark Wilson admite que a situação económica do país não ajuda, “mas a equipa é fantástica, e multilingue e isso faz-nos manter cá no País”. A Netjets admite que vai continuar a avaliar as necessidades dos seus clientes e consoante a procura ira ampliar os seus investimentos. Em particular, em Portugal, Mark Wilson diz não estar nada previsto, apos a companhia ter investido num centro de treino.
26-02-2013
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