by: A. Bernardes |
fotos - Internet Após o desenvolvimento e aprovação do EMB-100 pela Força Aérea Brasileira, o modelo foi aperfeiçoado para atender as necessidades desta Força, gerando o EMB-110 com motores de maior potência, fuselagem alongada e maior peso máximo de decolagem, que em maio de 1971 teve a sua produção em série iniciada, com a primeira entrega em 9 de fevereiro de 1973, para a Força Aérea Brasileira, que encomendou 80 unidades designadas C-95. A próxima versão foi o EMB-110A destinada para a calibragem de instrumentos de auxílio a navegação, sendo adquiridas 5 aeronaves em 1976 que entre os anos de 2000 e 2001 foram convertidas para o padrão C-95 da FAB. A versão B do EMB-110, foi desenvolvida em 1977 e era específica para as missões de foto reconhecimento aéreo e foi adquirida apenas pela FAB onde recebeu a designação R-95. Houve ainda uma versão para o mercado civil que foi designada como EMB-110B1. A próxima variante militar desenvolvida do Bandeirante foi o EMB-110K1, que nada mais era que uma versão militarizada da versão P mas possuindo uma porta mista de carga / passageiros, da qual foram construídas 20 unidades para a FAB. Depois da versão P , surgiu a variante militar EMB-110P1K da qual foram adquiridos 31 exemplares pela FAB que os designou C-95B, e que posteriormente 3 destes, foram convertidos para o padrão EC-95B para uso no GEIV. Outra versão desenvolvida da P1K, foi destinada para ser utilizada pela FAB em missões SAR, da qual foram fabricadas 5 unidades e foram designadas como SC-95B. Esta versão, é equipada internamente para evacuação aeromédica e ainda se distingue das demais por possuir duas janelas de observação, ovaladas em forma de bolha na parte traseira da fuselagem. A versão EMB-110P1A, é um aperfeiçoamento da P1 e distingue-se das demais pelo estabilizador horizontal em diedro de 10º, sendo adquirida e designada pela FAB como C-95C. Por fim, a última versão militar do Bandeirante fabricada, foi o EMB-111A Bandeirulha, destinada a patrulha marítima e foi adquirida somente pela FAB que a designou P-95. Houve ainda uma versão levemente modificada para a marinha chilena, que foi designada pelo fabricante como EMB-111AN. A primeira versão destinada para o transporte civil de passageiros do Bandeirante, foi o EMB-110C, capaz de transportar até 16 passageiros , mais suas bagagens e ainda houve uma versão C(N) de Naval, que foi desenvolvida exclusivamente para a marinha chilena. Em 1975 surgiu a versão P, que foi desenvolvida a partir do EMB-110C e embora sua capacidade fosse a mesma desta versão, a P foi equipada com motores Pratt & Whitney PT6A-34 de 750 shp das quais foram produzidas 40 unidades , sendo 20 para o mercado civil e 20 para o mercado militar. A terceira e quarta variantes civis foram a P1 e P2 que foram as versões com maior sucesso, sendo produzidas mais de 220 unidades e vendidas para o mercado internacional. Ainda houve uma versão designada EMB-110S da qual foi construída apenas um exemplar e era dotada de uma sonda para sensoriamento geomagnético. Já para o mercado executivo, foram produzidas duas versões o EMB-110E ( 4 fabricadas ) e o EMB-110EJ ( 12 fabricadas ), que eram capaz de transportar entre 6 e 8 passageiros dependendo de sua configuração interna. O Bandeirante foi vendido para diversos países, e de um total de 500 aviões fabricados, foram vendidos 496 exemplares, dos quais 245 foram para o exterior, tanto para uso civil como para uso militar. Em alguns países ganhou o apelido de Bandit. |
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