by: A. Bernardes |
fotos - Internet O Embraer 121 Xingu é um desenvolvimento do EMB-110 Bandeirante, com asas e motores semelhantes (os turboélices Pratt & Whitney PT6A-135 com hélices de quatro pás do Xingu II no entanto são muito mais potentes), mas com fuselagem menor e cauda em T. Tem cabine pressurizada e leva dois tripulantes e nove passageiros ou uma carga de 860 kg, se operado por um só piloto. O primeiro vôo do Xingu foi feito em 1976, mas ele só entrou e operação em 1979. Os seis primeiros exemplares foram adquiridos pelo Grupo de Transporte Especial, o GTE, da Força Aérea Brasileira para transporte de autoridades. Esses aviões receberam a designação de VU-9 e ficam baseados em Brasília. O 6º Esquadrão de Transporte Aéreo baseado em Canoas também utiliza dois EMB-121A Xingu I. O maior cliente porém, foi a França que comprou 41 exemplares no início de 1981 depois de uma acirrada concorrência dos aparelhos brasileiros com similares Norte-Americanos de marcas famosas como Beechcraft, Cessna e Piper. Dos 41 modelos adquiridos pela França, 25 foram para treinamento de pilotos em multi-motores na Armeée de L'Air , a Força Aérea Francesa e os ostros 16 modelos foram para a Marine Nationale, a Marinha Francesa onde foram utilizados para treinamento em multi-motores e ligação. Para desenvolver o modelo, o primeiro avião pressurizado fabricado no Brasil, a Embraer contou com a ajuda da United Technologies, especialmente no aspecto de usinagem química. O EMB-121 Xingu foi fabricado em duas versões , I e II entre os anos de 1976 e 1987 sendo fabricadas 106 unidades e destas, 51 foram exportadas. Embora o modelo seja melhor que alguns modelos Norte-Americanos da mesma categoria, o Xingu não obteve o mesmo sucesso de vendas que esses, mas serviu principalmente de base para o desenvolvimento de um projeto muito mais ambicioso, o do EMB-120 Brasília. |
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