by: A. Bernardes |
fotos - Internet Após o desenvolvimento do Xingu, a Embraer iniciou estudos para produzir uma aeronave turboélice , dirigida para o mercado regional, com capacidade para 25 passageiros denominada EMB-120 Araguaia baseada no EMB-121 Xingu. O projeto voltou as planchetas e decidiu-se criar uma aeronave maior que pudesse transportar até 30 passageiros, mantendo-se a mesma designação mudando-se porém o nome para Brasília. O Brasília é um moderno turboélice pressurizado, capaz de transportar 30 passageiros, com 20 metros de comprimento, envergadura de 19,8 metros, altura de 6,35 metros, velocidade de 584 km/h e razão de subida de 700 metros por minuto, propulsados inicialmente por 2 Pratt & Whitney PW115 (1.500 shp) e posteriormente por 2 PW118 de 1.800 shp. Com todas estas características o Brasília em sua época era o bimotor mais veloz, mais leve e mais econômico existente no mercado. O seu primeiro vôo foi em 1983, recebendo sua primeira certificação pelo CTA em 1985, sendo o seu primeiro operador nacional a Riosul linhas aéreas que pertencia ao grupo Varig. Em 1990, surgiu a primeira variante do Brasília, a versão ER ou Extended Range que contava com outros itens de conforto tais como ar condicionado para climatizar a aeronave enquanto a mesma permanecia em solo nas operações de embarque e desembarque de passageiros, ao mesmo tempo que a Embraer submetia aos governos brasileiro, americano e europeus um novo plano de manutenção programada da aeronave que aumentava em 25% o tempo entre os checks necessários da aeronave tornando-a assim muito mais rentável para seus operadores. A versão seguinte foi a Quick Change que basicamente incluía uma porta de grandes dimensões na parte traseira do lado esquerdo da fuselagem e piso reforçado para o transporte de cargas. Foram entregues 352 aeronaves para 33 operadores internacionais entre os anos de 1983 e 2001 quando a aeronave foi substituída pelo EMB-145, mas quem pensa que foi o fim para o Brasília está muito enganado, pois sua versatilidade, desempenho e robustez, está possibilitando que diversas aeronaves estejam sendo convertidas para aeronaves cargueiras que deverão voar ainda por muitos anos. Houve ainda uma versão experimental de AEW com um radar sueco Ericsson no dorso da fuselagem, mas esta versão foi suplantada pelo seu sucessor o EMB-145. |
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