by: A. Bernardes |
fotos - Internet Com o EMB-120 Brasília já em produção, a Força Aérea Brasileira decidiu em 1998 adquirir algumas dessas aeronaves para reforçar os seus esquadrões de transporte aéreo, complementando assim a frota de aviões Bandeirantes que já se encaminhava para o final de suas vidas úteis. A FAB incorporou 12 aeronaves sendo que destas 9 eram da versão ER ( Extended Range ) e as outras 3 da RT ( Reduced Take-off ) as quais receberam da FAB a designação de C-97. Das aeronaves adquiridas, uma foi configurada para transporte VIP, e as demais foram convertidas para as versões Quick Change ou Combi, para transporte de carga e/ou passageiros e outras para o padrão Cargo somente para o transporte de cargas. Há muito tempo, a Força Aérea Brasileira procurava no mercado internacional, uma aeronave de Alerta Aéreo Antecipado ou AEW como são conhecidas, mas as opções disponíveis eram as aeronaves americanas o E-3 Sentry, o EC-2 Hawkeye, das quais os Estados Unidos só forneceriam ao Brasil se este se atrela-se as suas políticas internacionais, ou as aeronaves russas que operavam com uma tecnologia atrasada e que foram descartadas de imediato. Porém, nesta época, um terceiro possível fornecedor se aventurava no que antes era privilégio de russos e americanos, os suecos testavam inicialmente num Saab 240 e depois no Saab 2000, o radar AEW Eric-Eye e a Força Aérea Brasileira questionou a Embraer sobre possibilidade de testar tal equipamento utilizando-se a plataforma do EMB-120 Brasília. Assim surgiu o EMB-120 EW que incorporava um radar AEW da Ericsson sueca no dorso de sua fuselagem e que apesar de ter sido um tremendo sucesso, não entrou em fabricação pelo fato da Força Aérea Brasileira e a Embraer entenderem que o EMB-145 que já estava sendo fabricado era muito mais adequado para transportá-lo juntamente com suas estações de trabalho. |
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