by: A. Bernardes |
Outras aeronaves utilizadas pela Vasp | |
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Além dos modelos de aeronaves já apresentados, a VASP testou várias aeronaves que entraram em operação por breves períodos de tempo. Dentre as aeronaves testadas pela companhia podemos citar: De Havilland DHC-2 Beaver, o Beechcraft QueenAir, o De Havilland DHC-6 Twin Other, o Fairchild Swearingen Metroliner e o Gates Learjet 35. Ainda chegou a ser pintado nas cores da VASP um Caravelle, mas este nunca chegou a voar nem para testes.
A VASP esteve em processo de recuperação judicial entre 1 de julho de 2005 e 4 de setembro de 2008, para que tivesse alguma possibilidade de retornar suas operações. A companhia realizou em 26 de julho de 2006 uma Assembléia de Credores, quando foi aprovado o plano de recuperação da empresa, com previsão de retomar as atividades com cargas e passageiros dentro de um prazo de 8 a 10 meses, com 12 novas aeronaves, adquiridas por meio de leasing. O juiz homologou no dia 24 de agosto de 2006 o seu plano de recuperação judicial, reafirmando a empresa retomar suas atividades dentro de um período de 8 a 10 meses. Mas isto nunca aconteceu até hoje. Uma nova Assembléia de Credores foi realizada em 17 de julho de 2008, para que os credores pudessem opinar pela manutenção ou não da empresa em recuperação judicial. O resultado foi a sugestão pela decretação da falência da companhia. Em 4 de setembro de 2008, sentença proferida pelo juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, onde tramitava a Recuperação Judicial, decretou a falência da companhia, com dívidas estimadas em 5 bilhões de reais. Durante o período de recuperação judicial, a VASP sobreviveu fazendo manutenção de aeronaves para outras companhias aéreas, como a VarigLog e a BRA, bem como da locação de alguns imóveis não operacionais espalhados pelo Brasil. No entanto, uma Reintegração de Posse obtida pela INFRAERO, em agosto de 2008, que determinou a devolução de diversas áreas em vários aeroportos brasileiros até então operadas pela VASP, que incluíam as oficinas e hangares, inviabilizou a atividade de manutenção até então efetuada. Em agosto de 2011, quatro aviões que permaneciam em Congonhas foram desmontados para serem vendidos como sucata. Em novembro de 2012, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a decisão da justiça paulista que decretou a falência da empresa em 2008. Segundo o ministro Massami Uyeda, a suspensão se deve ao fato de interesses individuais de alguns credores terem impedido que o plano de recuperação judicial da empresa fosse executado. Os ministros da 3ª Turma do STJ concluíram que a recuperação judicial não era mais possível e a empresa novamente foi declarada falida em 6 de junho de 2013.
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