McDONNELL DOUGLAS MD-11

by: A. Bernardes

fotos - Internet A Aeronave O MD-11 é um avião de fuselagem wide body de médio a longo alcance, com dois motores montados em pilones sob as asas e o terceiro motor na base do estabilizador vertical. Ele é baseado no DC-10, mas possui uma fuselagem alongada, maior envergadura das asas com winglets, acredita-se que os winglets melhorem a eficiência de combustível em cerca de 2,5%, e aerofólios refinados nas asas e na cauda, novos motores e maior uso de compósitos. Sua configuração de classe econômica possuí um layout 3-3-3. O MD-11 possui um cockpit configurado para uma tripulação de piloto e co-piloto que incorpora seis unidades CRT intercambiáveis e avançados computadores Honeywell VIA 2000. O design do cockpit é chamado de Advanced Common Flightdeck (ACF) e é compartilhado com o Boeing 717. As características do convés de voo incluem um Sistema de Instrumentos Eletrônicos, um Sistema de Gerenciamento de Voo duplo, um Sistema Central de Exibição de Falhas e um Sistema de Posicionamento Global, capacidade de pouso por instrumentos de categoria CAT IIIb para operações em mau tempo e os sistemas de navegação aérea foram modernizados. O MD-11 foi um dos primeiros projetos comerciais a empregar um sistema de aumento de estabilidade assistida por computador que apresentava um tanque de lastro de combustível na parte traseira e um estabilizador horizontal parcialmente acionado por computador. Atualizações no pacote de software tornaram as características de manejo do avião em voo manual similares às do DC-10, apesar de um pequeno tailplane para reduzir o arrasto e aumentar a eficiência do combustível. O modelo ainda incorpora fusíveis hidráulicos não incluídos no projeto inicial do DC-10, para evitar perda catastrófica de controle em caso de falha hidráulica. Operação na VASP Em 14 de fevereiro de 1992, a VASP incorporava seu primeiro MD-11, o PP-SOW. A intenção da Vasp era bater de frente com a Varig no mercado internacional. Eventualmente, a VASP operaria 10 MD-11 no decorrer da década de 1990. Em 1994 a companhia recebeu mais duas unidades iniciando os voos para Miami e New York. No ano seguinte foi a vez de Barcelona, Toronto e Zurich. Em 1997, foram acrescentados a sua malha internacional, Atenas, CasaBlanca, Frankfurt e Osaka oferecendo preços mais acessíveis para atrair novos clientes. Mas já em 1999, a VASP foi obrigada a devolver todos os MD-11 por falta de pagamento de leasing, cancelando todos os seus destinos internacionais com a exceção de Buenos Aires.