by: A. Bernardes |
fotos - Internet Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, o Shorts Tucano, inicialmente projetado para RAF (Força Aerea Britânica) que conta com uma série de modificações em relação ao Tucano básico, a Embraer começou a estudar uma nova aeronave turboélice que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual originou-se o EMB-312H, H de Helicopter Killer ou um caça-Helicópteros. A partir de 1990, o programa ganhou um novo impulso quando os Estados Unidos da América lançaram o programa JPATS ou Sistema de Treinamento Conjunto em Aeronave Primária, visando padronizar e substituir os treinadores existentes em suas forças armadas e para tanto a Embraer associou-se a Northrop Grumann para desenvolverem um protótipo demonstrador, mas tal concorrência foi vencida pelo Raytheon Texan II que era uma versão do Pilatus PC-9 em parceria com a fabricante norte-americana, que em muitos aspectos era e ainda continua sendo inferior ao modelo desenvolvido pela Embraer. Poderia ter sido o fim , mas a Embraer e a Força Aerea Brasileira acreditavam na capacidade do modelo e com a implantação do projeto SIPAM/SIVAM, fez-se necessária uma aeronave turboélice capaz de interceptar aeronaves ilícitas na região amazônica, para patrulhar fronteiras e que pudesse substitur os seus jatos AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. Para tanto, tal aeronave deveria ser capaz de operar num ambiente hostil, com mudanças meteorológicas constantes, com poucos recursos de navegação e de infraestrutura e que pudesse simular operações semelhantes as de um jato. Foram definidas duas versões da nova aeronave, uma monoposto (AT-29A) e outra biposto, (A-29B), cujos contratos de desenvolvimento foram firmados com a Embraer em agosto de 1991, com uma encomenda inicial de 99 aeronaves e cujo primeiro voo ocorreu em 02 de junho de 1999 com a designação de Super Tucano e com o protótipo monoposto de matrícula FAB- 5700 , seguido do biposto matriculado FAB-5900 em 22 de outubro do mesmo ano. O batismo de fogo ocorreu em 18 de janeiro de 2007, quando aeronaves da Força Aerea Colombiana atacaram com bombas posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia localizadas na amazônia colombiana. Das 99 aeronaves vendidas a FAB, 06 foram perdidas em acidentes, 07 foram transferidas para a Esquadrilha da Fumaça e 03 foram vendidas para a Nigéria, porém isto em nada afetou o interesse de vários países na aeronave da Embraer que já pode ver os seus Super Tucanos voando nos seguintes países : Afeganistão, Angola, Brasil, Burkina Faso, Chile, Colômbia, Equador , Filipinas, Estados Unidos da América (1), Gana, Honduras, Indonésia, Líbano, Mali, Mauritânia, Nigéria, República Dominicana, Senegal, Bolívia, El Salvador, Moçambique, Paraguai e Peru. Atualmente a fabricação do Super Tucano é feita na fábrica da Embraer nos Estados Unidos da América. |
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