by: A. Bernardes |
fotos - Internet A AeronaveApós o desenvolvimento e aprovação do EMB-100 pela Força Aérea Brasileira, o modelo foi aperfeiçoado para atender as necessidades desta Força, gerando o EMB-110 com motores de maior potência, fuselagem alongada e maior peso máximo de decolagem, que em maio de 1971 teve a sua produção em série iniciada, com a primeira entrega em 9 de fevereiro de 1973, para a Força Aérea Brasileira, que encomendou 80 unidades designadas C-95. Já primeira versão destinada para o transporte civil de passageiros do Bandeirante, foi o EMB-110C, capaz de transportar até 16 passageiros, mais suas bagagens e ainda houve uma versão C(N) de Naval, que foi desenvolvida exclusivamente para a marinha chilena. Em 1975 surgiu a versão P, que foi desenvolvida a partir do EMB-110C e embora sua capacidade fosse a mesma desta versão, a P foi equipada com motores Pratt & Whitney PT6A-34 de 750 shp das quais foram produzidas 40 unidades , sendo 20 para o mercado civil e 20 para o mercado militar. A terceira e quarta variantes civis foram a P1 e P2 que foram as versões com maior sucesso, sendo produzidas mais de 220 unidades e vendidas para o mercado internacional. Ainda houve uma versão designada EMB-110S da qual foi construída apenas um exemplar e era dotada de uma sonda para sensoriamento geomagnético. Já para o mercado executivo, foram produzidas duas versões o EMB-110E ( 4 fabricadas ) e o EMB-110EJ ( 12 fabricadas ), que eram capaz de transportar entre 6 e 8 passageiros dependendo de sua configuração interna. O Bandeirante foi vendido para diversos países, e de um total de 500 aviões fabricados, foram vendidos 496 exemplares, dos quais 245 foram para o exterior, tanto para uso civil como para uso militar. Em alguns países ganhou o apelido de Bandit. Operação na TransBrasilEm junho de 1972, a Sadia Transportes Aéreos passou a se chamar TransBrasil Linhas Aéreas, pois a companhia estava crescendo e queria um nome que simbolizasse a união de um país através dos voos da companhia. A pintura era sempre vibrante a exemplo de outras companhias norte-americanas da época como a Braniff e visava valorizar as riquezas do Brasil, foi também um período de grande expansão e no final da década já era a terceira maior companhia aérea do Brasil. Em 1972 o governador de São Paulo, Laudo Natel, ordenou a VASP que criasse linhas ligando a capital paulista a cidades do interior do estado, anteriormente servidas por várias empresas aéreas que haviam deixado de voar. A TransBrasil achou a ideia interessante e assim em 1973 adquiriu junto a Embraer 21 aeronaves Bandeirante , sendo 04 unidades em 1973, 06 unidades em 1974, 06 unidades em 1975 e 05 unidades em 1976. Em 1975, a TransBrasil e a Cruzeiro do Sul enfrentavam sérias dificuldades econômicas e financeiras e apresentou um plano de fusão das duas empresas, pedindo um financiamento ao BNDE, plano este que foi recusado. Depois de um breve operação em cidades pequenas, os Bandeirantes da companhia foram transferidos para a Nordeste Linhas Aéreas Regionais. |
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