JUNKERS F13

by: A. Bernardes

fotos - Internet A Aeronave O Junkers F 13 foi o primeiro avião de transporte totalmente em metal do mundo, desenvolvido na Alemanha no final da Primeira Guerra Mundial e era um monoplano de asa cantiléver avançada, com acomodação fechada para quatro passageiros. Mais de 300 foram vendidos. Esteve em produção por treze anos e em serviço comercial por quase vinte anos. Como todos os projetos estruturados em duralumínio da Junkers, usou-se uma estrutura de liga de alumínio (duralumínio) onde a fuselagem era inteiramente coberta com a característica chapa de duralumínio corrugado da Junkers. Internamente, a asa foi construída em nove longarinas de duralumínio com seção transversal circular. Todas as superfícies de controle eram balanceadas. Atrás do único motor havia um cockpit semifechado para a tripulação, coberto, mas sem vidros laterais. Havia uma cabine fechada e aquecida para quatro passageiros com janelas e portas nos lados da fuselagem. Os assentos dos passageiros eram equipados com cintos de segurança, o que era incomum para aquele tempo. O F13 usava um trem de pouso convencional fixo com um patim traseiro, embora algumas variantes podiam usar flutuadores ou esquis. O F 13 voou pela primeira vez em 25 de junho de 1919, alimentado por um motor de refrigeração a água vertical de 127 kW (170 cv) Mercedes D IIIa. As primeiras aeronaves de produção tinham uma asa de maior extensão e área e tinham o mais potente motor de arrefecimento a água em linha BMW IIIa de 140 kW (185 cv). Operação na Cruzeiro do Sul Depois de utilizar os Junkers G24 e os Dornier DO15 Wal, o Syndicato Condor (Cruzeiro do Sul) adquiriu em 1929 quatro Junkers F13 que tiveram a distinção de serem os primeiros aviões terrestres da companhia e que receberam as matriculas P-BAFA, P-BAGA, P-BAJA e P-BAKA. Em 1932, estes quatro exemplares foram re-matriculados como PP-CAF, PP-CAG, PP-CAJ e PP-CAK. Os Junkers F13 do Syndicato Condor (Cruzeiro do Sul), voaram por dez anos atuando principalmente na região Nordeste do Brasil e foram desativados e vendidos como sucata em 1939. Infelizmente, nenhum exemplar foi preservado no Brasil.