Consolidated Catalina

by: A.Bernardes

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A Aeronave

O Consolidated PBY Catalina, também conhecido como Ganso no serviço canadense, é um aerobote americano e mais tarde um avião anfíbio das décadas de 1930 e 1940 produzido pela Consolidated Aircraft. Foi um dos hidroaviões mais utilizados da Segunda Guerra Mundial inclusive pelo Brasil onde recebeu o apelido de "Pata Choca", pois segundo os aviadores brasileiros, o Catalina decola a 120 mph, pousa a 120 mph e tem velocidade de cruzeiro de 120 mph. Durante a Segunda Guerra Mundial, os PBYs foram usados em guerra anti-submarino, bombardeio de patrulha, escolta de comboio, missões de busca e salvamento (especialmente resgate aéreo-marítimo ) e transporte de carga. O PBY era a aeronave mais numerosa de seu tipo, e os últimos PBYs militares serviram até a década de 1980. A partir de 2014, quase 80 anos após seu primeiro voo, a aeronave continua a voar como um waterbomber (ou airtanker) em operações de combate a incêndios aéreos em algumas partes do mundo. No Brasil o modelo começou a ser utilizado pela antiga Panair do Brasil nas rotas da região norte onde as cidades eram desprovidas de pistas de pousos e decolagens e utilizavam os rios da amazônia como pista. Depois do fechamento da Panair em 1965, uma aeronave foi repassada para a Cruzeiro do Sul que operou para o transporte de passageiros com a matrícula PP-PCW entre os anos de 1965 e 1968. Operação na Panair  em 1947, a Panair começou a operar 4 Consolidated Catalina que ficavam baseados em Belém e faziam as rotas da região Amazônica substituindo os Sikorsky S-43. Em 1950 recebeu mais um e em 1958 dois e em 1961 mais um. Para a Panair, os Catalinas tinham uma importância muito grande na região Amazônica, sendo ás vezes o único meio de transporte que conseguia chegar em populações localizadas em áreas remotas.   Em 1961, o PP-PCY acidentou-se em Parintins e o PP-PCZ em 1964 ao aterrizar em Portel. Já o PP-PDB também acidentou-se em setembro de 1953 porém a Panair reparou essa aeronave que voltou a voar. Em 1956, essa aeronave acidentou-se novamente quando foi dado perda total. As demais aeronaves continuaram voando pela Panair até o seu fechamento em 1965 quando foram repassadas para a Cruzeiro do Sul, sendo que duas dessas nunca foram utilizadas pela Cruzeiro e foram repassadas para a Força Aérea Brasileira. No total 8 unidades foram utilizadas com as seguintes matrículas: PP-PCW, PP-PCX, PP-PCY, PP-PCZ, PP-PDB, PP-PDR, PP-PEB e PP-PEC.